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Textos y mensajes : Viaje por Buenos Aires visto con los ojos de un Brasilero (#N138)
From: Aurélio Monteiro aumon@unisys.com.br
Eu não sumi nem esqueci-me de seu pedido para que contasse a minha viagem a esta cidade linda que é Buenos Aires.
O fato é que depois que cheguei, atolei-me de provas em minha faculdade e só agora tive um refresco.
Primeiro Dia - 28 de setembro de 1996 - Sábado
Meu voo chegou por volta das dez da manhã. Deixadas as malas , seguimos direto para a Recoleta, pegando o ônibus 17 .
Logo assim que saltamos veio aquela sensação. Pegamos o vôo errado e viemos parar na Europa. De fato Buenos Aires é muito diferente de tudo que se tem aqui no Brasil.
Chegado na praça da Recoleta, fomos à igreja NS del Pilar e visitamos o Centro Cultural Recoleta , onde vimos exposições de fotografia , de cartoons , esculturas e muito mais.
Tiramos uma série de fotos lindas e acabamos nosso passeio fazendo um das coisa que acabou virando programa quase que obrigatório de todo dia em BA.Tomamos um chá maravilhoso no Café Victória, numa atmosfera de pura charme. Simplesmente sensacional.
Voltado ao hotel, decidimos à noite ir ao Teatro Cólon assitir a uma ópera de Wagner . No caminho , feito a pé (outra coisa que faria muito aÃ), tiramos uma foto do Obelisco (não conseguimos atravessar a 9 de julio de uma vez só).
Chegado ao teatro sofremos a primeira e o que acabou se tornando a frustração da viagem. O teatro estava lotado e em todos os outros dias não consegui assistir a nenhum espetáculo nele.
Após o ocorrido, chegamos a um empasse. O que farÃamos já que não estavamos dispostos a pagar $60 por pessoa para assistir a um show de Tango.
Descemos a Corrientes e passamos pela porta do teatro Ópera e acabamos assistindo a um show de Rock de um grupo inglês chamado Electiric Light Orchestra parte 2.Foi muito bom.
Depois desse primeiro dia fantástico fomos exaustos para o hotel, para nos prepararmos para no dia seguinte irmos de manhã para San Telmo.
2º dia - 29 de setembro - Domingo
Logo de manhã , fomos , de ônibus, para o Bairro de San Telmo mais especificamente para a feira.
Lá, além da feira visitamos a Galeria da Passagem e um outro complexo que acho ser o solar Franc6es ou a casa de Esteban de Luca, estou em dúvida.De qualquer modo lugares muito simpáticos onde tive a oportunidade de tirar ótimas fotos.
Depois almoçmos num restaurante bemsimpático e barato e depois conhecemos o museu penitenciário.
Aqui vale uma ressalva de que só entramos nele pois estavamos esperando abrir a Igreja NS de Belem; a qual acabamos não conhecendo. DEpois disso vieram as duas grandes decepções da viagem: O museu de arte Moderna e o do Grabado.
No MAM , existiam obras muito interessantes, pena que era apenas uma sala. Já o museu do grabado, sem querer denegrir sua cidade, longe disso, mas não deveria sequer ter este nome. Na verdade ele é uma sala de exposições , nada mais.Lá , vimos a exposição do Rueda , a qual não fez muito o meu gênero.
Animados por uma senhora muito simpática que disse que nosso hotel ficava logo ali, voltamos do museu do grabado a pé.
Logo vimos que não era tão perto assim, mas no caminho vimos umas estátuas muito interessantes que acredito pertenciam ao museu de Buenos Aires. Depois, para nossa surpresa, vimo-nos em plena Praça de Maio.Aproveitamos para tirar fotos, nas quais demos sorte pois estava na hora da troca da guarda.
Voltamos exaustos para o hotel .
À noite, segui sua sugestão e fomos jantar na Cabaña Las Lillas em Porto Madero.Detalhe , a pé. O mais difÃcil foi achá-lo pois estavamos no lado do rio e este era o único restaurante que não apresentava nenhum letreiro daquele lado. Resultado, andamos quase tudo e só na volta pelo outro lado é que achamos o restaurante.
Custou mas valeu pois a comioda, em especial o beef de Chorizzo era sensacional.
Voltamos de taxi para o hotel.Foi a primeira vez que fizemos isto, porém era necessário pois minhas pernas doÃam muito.
3º dia - 30 de setembro de 1996 ( Segunda Feira )
De manhã, foi a vez do City Tour que já fazia parte do pacote da viagem. A primeira parada foi na Recoleta , que para nossa felicidade durou pouco , pois já havÃamos conhecido no 1º dia. Depois, o ônobus seguiu para A Boca . Isto foi o ideal, já que não tinha a menor idéia de onde ficava e terÃamos que gastar um bom dinheiro para o taxi. Chegando na Boca, passamos em frente ao estádio da Bombonera que no dia anterior havia tido um jogo entre Boca X River (O Boca venceu 2x1).
Visto o estádio, fomos para O Caminito. Trata-se de um lugar belÃssimo. A total mistura de cores causa um efeito visual mais do que interessante . Pena que as obras dos artistas que ali expõem sejam tão caras , pois tinham algumas muito bonitas que certamente dariam uma boa recordação.
Depois da Boca, continuamos o tour pela cidade, passando pela praça de Maio e depois para o Bairro de Palermo . Vista aqueles parques maravilhosos, decidimos que irÃamos visitá-los ao termino do tour.
Para chegarmos lá, decidimos ir de metrô .O metrô de Buenos Aires causou-nos uma impressão bem diferente dos daqui do Brasil. Por ter sido construÃdo bem antes, não tem tanto o aspecto moderno dos nossos, mas em compensação tem uma quantidade absurda de estaçãoes . Fato curioso é que tirei uma foto dentro da estação. Provavelmente os Argentinos acharam que eu era maluco .Saltamos na estçà o Plaza Italia. DE cara avistamos o jardim Botânico e o Zoológico. Pena que este ultimo estava fechado (2ª feira ), mas passando ao seu lado pudemos ver alguns dos animais .
Fomos caminhando em direção ao Jardim japonês.Chegando lá, ficamos encantados com sua beleza e estado de conservação; é um lugar ótimo para se tirar fotos. Aproveitamos também para comer algo em seu restaurante já que estávamos morrendo de fome.
Ao sairmos de lá fomos andando , como sempre, para o parque 3 de fevereiro e o Rosendal (não sei se está escrito certo).
Lá pudemos apreciar uma paisagem bonita em um ambiente tranqüilo e relaxante. Sentamos na grama e tomamos picolé. Tiramos fotos da ponte dos namorados e depois desse belo passeio, fomos para o hotel de onde só sairÃamos para jantar.
No dia seguinte , iniciamos nossa viagem a Montevideu e Punta del Este. A viagem já tinha sido marcada do Brasil, por isso nà o adiantávamos chorar. Tinhamos que partir no dia seguinte.
3º dia , 4 de outubro de 1996
Voltamos do Uruguay.
A vista da cidade de BA de dentro do barco (o melhor da viagem ao Uruguay foi a viagem de barco)foi simplesmente maravilhosa. Não pela vista em si , pois estava nublado . A maravilha a que me refiro é porque estavamos retornando para uma cidade que terÃamos muitas coisas a fazer.No Uruguay , tÃnhamos a sensação de estarmos no meio do nada.
Chegamos em BA por volta das 4h da tarde.
TÃnhamos reservado os dois ultimos dias para as compras.
Esse é um assunto que todos os turistas gostam de falar. Principalmente as mulheres. Como estava acompanhado da minha namorada minha viagem não escapou disso também.
Sobre compras , pude descobrir muitas coisas.
Por exemplo, entrar na loja junto com outros turistas é furada. As vendedoras nao conseguem atender a todos e vc não tem privacidade para tentar negociar um desconto.
Os shoppings são para se ver , não para comprar. O melhor é comprar na rua. Como lugares bons de compra descobri uma loja na Recoleta , super bem localizada e que vendia roupas para mulheres de alta qualidade e a preços justos. O seu nome é " Express " .
Para os que que têm muita "Plata" existem lojas famosas com Cristian Dior; coisa que não temos por aqui.
Para homens , acabei comprando na ( esqueci o nome ) .É uma cadeia de lojas . Lá os preços são bons e as roupas são mais bonitas do que boas.
Uma coisa que todo turista entra é em loja de couros. Realmente se alguém quer comprar algo em couro, principalmente jacketas , esta é a cidade certa. Os preços são os mais baratos possÃveis , porém são de couro legÃtimo o que as faz custar não menos de Us 200 ,as de melhor qualidade.
No final da tarde desse dia tive um dos programas mais gostosos da viagem.
TÃnhamos resolvido tomar chá . Quando entramos no Café, fomos muito mal atendidos, ou melhor não fomos atendidos pelos garçons.
Chateados com a coisa , saÃmos imediatamente e entramos em um outro.
Tudo que fomos mal tratados recebemos em boa vontade em dobro neste outro.
Quando sentamos fomos atendidos por um senhor , já de cabeça branca , super fraternal. Ele foi capaz de aconselhar-nos a pedirmos um prato só que dava para dividir.
Eu queria saber o nome dele, mas o Café cham-se Confiteria El Reloj. Tem escrito bem grande "Snack Bar" e fiac na Lavalle 701/1.1 . Eu sei disso pois levei um guardanapo como recordação.
À noite, resolvemos que irÃamos sair pois seria nossa última noite em BA.
TÃnahmos duas opções em mente. Ou irmos ao HArd- Rock Café ou irmos numas boates que tÃnhamos avistado no bairro de Palermo e que ficam embaixo da linha do trem ( Ferrocarril) . O difÃcil foi achar um motorista de taxi que conhece-se o tal lugar. Depois da 3 tentativa conseguimos um e chagamos lá por volta das 11:30 .
Lugar vazio. Os argentinos saem muito tarde, por isso esperamos ate 1:30 ate a coisa agitar.
O lugar é muito legal e agradável, porém a moda em BA é tocar musica caribenha e braileira , tipo "tchan " e Araketo; o que particularmente detesto.
De Qualquer forma foi legal .
5º dia - 5 de outubro de 1996 ( a volta)
Dia da volta é sempre complicado, além do horário do voo tem as malas; por isso o puquinho de tempo que tivemos , terminamos algumas compras e fomos ao aeroporto .
O aeroporto deixa a desejar, pois além de quente não tem lugar para se sentar a não ser na área de embarque.
Esta foi a minha viagem a BA. Espero que você tenha gostado do relato e pode ter certeza que não fosse as suas dicas, ela não teria metades das coisa que te contei.
Muito obrigado e mantenha sempre contato.
E se um dia vieres visitar teu pai não s acanhe de me avisar par que possamos nos conhecer.
Um abraço,
Aurélio
ps. Ainda não Passei no Sacanner a foto que vc me pediu. Assim que eu consegui eu mando .
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Aurélio Monteiro
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